Representantes da cidade de Hortolândia estiveram em Limeira na tarde desta quinta-feira (9) para conhecer o projeto do botão do pânico. Eles conheceram toda a Rede Elza Tank de Atendimento Integrado à Mulher, que acontece de uma forma intersetorial, envolvendo várias secretarias, além de hospitais e o Judiciário – todos que de alguma forma atendem a mulher vítima de violência. “A rede é um trabalho linear, sem hierarquia, que tem como objetivo garantir o atendimento digno e com qualidade à mulher vítima de violência”, explicou a Paula Furlan Gomes, assessora de proteção especial do Centro de Promoção Social (Ceprosom).

A vereadora de Hortolândia, Simone Betini, queria conhecer como os projetos se tornaram ações práticas em defesa da mulher, como a implantação do botão do pânico, idealizado pela vereadora Erika Tank. “Para funcionar, você precisa de boas parcerias e de boa vontade de todas as partes”, disse Erika no encontro.

Também estiveram presentes no encontro a presidente do Fundo Social de Solidariedade de Limeira, Roberta Botion, o secretário de Segurança Pública, Cabo Chiquinho, a presidente do Ceprosom, Aucélia Damaceno, e representantes das duas pastas. “Nós somos a única cidade do estado de São Paulo a ter o botão do pânico e somos referência. Por isso, outros municípios acabam nos procurando. É um mecanismo muito importante porque a mulher se sente mais segura sabendo que será atendida”, opinou a presidente do Ceprosom.

O botão do pânico é distribuído para mulheres vítimas de violência e, quando acionado, emite um alerta para um smartphone e uma mensagem ao Centro de Operações da Guarda Civil Municipal (GCM).