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Estagiários da 3ª etapa do censo arbóreo recebem capacitação prática
07/08/2018 | 17h09
Estagiários da 3ª etapa do censo arbóreo recebem capacitação prática

 

Conhecer as espécies de árvores mais recorrentes em Limeira e os problemas fitossanitários mais comuns é necessário aos estagiários que atuarão na 3ª etapa do Censo Arbóreo em Limeira. Por esse motivo, o diretor do Departamento de Licenciamento, Fiscalização e Áreas Verdes, da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura, Rogério Mesquita, ministrou na manhã de hoje (7) capacitação prática para os estudantes. A atividade ocorreu no Parque Cidade, já que as espécies abordadas podem ser encontradas no local. A iniciativa é da Prefeitura de Limeira, em parceria com a Faculdade de Tecnologia da Unicamp.

 

A partir de amanhã (8), o trabalho de campo tem início. Ontem (6), ocorreu a parte teórica, em que o secretário Paulo Trigo conversou com os estagiários e passou informações sobre os benefícios da arborização urbana, além de apresentar a legislação municipal relacionada ao assunto. O diretor de Educação Ambiental, Augusto Schiavetto, passou orientações técnicas sobre a utilização do aplicativo utilizado no cadastro de dados. Mesquita ainda falou sobre questões relacionadas à fiscalização.

 

 

CENSO ARBÓREO

 

Até agora, o estudo abrangeu 65% da área urbana, principalmente na região central, norte e oeste. Foram mapeadas 42.106 árvores. A terceira etapa terá como foco as regiões leste e sul, começando pelos bairros Boa Vista, Jd. Bandeirantes, Jd. Nereide e Parque Hipólito. Entre as espécies mais encontradas até o momento, estão o Ligustro (Ligustrum lucidum) e a Falsa Murta (Murraya paniculata). Pata de Vaca (Bauhinia variegata) e diferentes tipos de Ipês também aparecem com frequência.

 

As informações coletadas no censo serão utilizadas para aperfeiçoar o planejamento da arborização urbana. Está sendo feita a identificação das espécies, porte, condições fitossanitárias das árvores e possíveis conflitos com estruturas urbanas, como calçadas e fiação elétrica. Essas informações são cadastradas em um aplicativo para smartphones, que foi desenvolvido pelo departamento de Educação Ambiental. O software também permite cadastrar cada árvore com suas coordenadas geográficas capturadas por GPS.

 

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