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Evento celebra os 86 anos da Revolução Constitucionalista
10/07/2018 | 16h38
Evento celebra os 86 anos da Revolução Constitucionalista

A solenidade em comemoração aos 86 anos da Revolução de 32 foi realizada na Praça do Soldado Constitucionalista de 1932, ao lado do Mausoléu do Sargento Alberto Pierrotti. O evento, organizado pela Comissão Municipal de Civismo, contou com a presença de autoridades civis e militares e da população. “É uma data importante para relembrarmos a história e preservarmos a memória das famílias que contribuíram com os ideais da Revolução Constitucionalista de 1932”, destacou o secretário de Segurança Pública e Defesa Civil, Francisco Alves.

A cerimônia teve início com o desfile da tropa do Tiro de Guerra 02-020 e dos grupamentos da Guarda Civil Municipal (GCM) – Ronda Ostensiva Municipal (ROMU) e Ciclismo, e dos escoteiros dos grupos Limeira 362 e Tatuibi 51. “É fundamental a participação das crianças e dos adolescentes para que eles reconheçam os grandes eventos que tivemos em nosso país. Também é mais uma oportunidade para valorizar a cidadania”, ressaltou o presidente do Grupo Escoteiro Tatuibi 51, Paulo Eduardo Ferreira.

A marcha Paris-Belfort, hino da Revolução de 32, foi executada pela Banda Marcial do Centro de Aprendizagem Metódico e Prático de Limeira (CAMPL), sob a regência do maestro Ronaldo Domingos. “É muito bacana que as prefeituras perpetuem esta solenidade”, disse o comandante do 36º Batalhão da Polícia Militar do Interior, Tenente Coronel Cláudio Roberto Sorge. “O Tiro de Guerra tem um papel importante nos eventos cívicos e na formação do jovem como cidadão”, comentou o Instrutor do TG 02-020, 1º Sargento André Luiz Dias.

Além de comemorar o aniversário da Revolução Constitucionalista, o evento homenageou os ex-combatentes com o toque de silêncio, executado pelo maestro Junior Villas Boas. “É gratificante participar desta cerimônia. O 9 de julho é a data cívica mais importante do Estado de São Paulo”, ressaltou o chefe escoteiro do grupo Limeira 362 e representante dos familiares do Sargento Alberto Pierroti, Robinson Pierrotti.

Limeira participou ativamente do movimento com limeirenses integrando as tropas e doações em dinheiro e itens de valor para financiar a luta paulista. A limeirense Maria José Barroso, conhecida como Maria Soldado, se tornou símbolo na Revolução por também ter combatido nas trincheiras. Ela se alistou como enfermeira, porém se passou por homem e lutou arduamente pela causa. Só foi descoberta como mulher após combater na linha de frente e ser ferida. No jubileu de prata da revolução, em 1957, Maria Soldado foi escolhida como a "Mulher Símbolo" da Revolução. A honraria foi concedida pela Câmara Municipal de São Paulo.

Também estiveram presentes na cerimônia, o vice-prefeito, Júlio Pereira dos Santos, Dr. Júlio, os secretários municipais Edison Moreno Gil (Chefe de Gabinete), José Farid Zaine (Cultura), o Chefe de Instrução do TG 02-020, Subtenente Francisco Aníbal Franklin,  o presidente da Câmara de Limeira, José Roberto Bernardo (Zé da Mix), e os vereadores Carolina Pontes e Clayton Silva.

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