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Limeira elege três delegadas para Conferência de Saúde das Mulheres
06/04/2017 | 13h25
Limeira elege três delegadas para Conferência de Saúde das Mulheres

Limeira terá três representantes na Etapa Regional da Conferência Estadual de Saúde das Mulheres, marcada para os dias 6 a 8 de junho. As novas delegadas são Karina Davoli Schnoor, enfermeira da Secretaria de Saúde; Elizângela Pereira Bueno, enfermeira e coordenadora do Centro de Saúde da Família Nossa Senhora das Dores 1 (mantido pela prefeitura); e Eliza Gabriel da Costa, presidente do Comicin (Conselho Municipal dos Interesses do Cidadão Negro).

A escolha das delegadas limeirenses ocorreu durante a fase Macrorregional, realizada terça (4) e quarta-feira (5), em Piracicaba. Também foram eleitas outras 49 delegadas, das Diretorias Regionais de Saúde de Piracicaba, Campinas e São João da Boa Vista. Segundo Karina, Limeira foi a única cidade aemplacar três delegadas, dos segmentos “Trabalhadores em Saúde”, “Gestor” e “Usuário”. “É de extrema importância que o município esteja inserido nas discussões desses segmentos. Poderemos trazer muitas sugestões para a Atenção Básica, no sentido de aperfeiçoar o atendimento ao usuário”, comentou Karina.

 Na ocasião, as representantes de Limeira expuseram as propostas resultantes da plenária “Saúde da Mulher de Limeira”, que ocorreu em 29 de março, na Câmara. O evento contou com ampla participação popular e foi viabilizado graças a uma parceria do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e do Conselho Municipal de Saúde.

Ao final do encontro, foram definidas 20 propostas, que também serão levadas à etapa Regional, referentes aos quatro eixos da Conferência. São eles: “O papel do estado no desenvolvimento socioeconômico e ambiental e seus reflexos na vida e na saúde das mulheres”; “O mundo do trabalho e suas consequências na vida e na saúde das mulheres”; “Vulnerabilidades e Equidade na vida e na saúde das mulheres”; e “Políticas Públicas para as mulheres e a participação social”.

 As propostas priorizam questões como implantação de políticas públicas de saúde da mulher, sobretudo aquelas em situação de violência ou de vulnerabilidade social. Outras, dizem respeito ao aumento do período de licença maternidade, de 120 para 180 dias, e à assistência obstétrica humanizada. “As discussões foram muito enriquecedoras, pois o debate contou com mulheres de todos os segmentos sociais e com um amplo espectro de vivências”, observou Karina.

 

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