O Programa Expedições Científicas e Assistenciais (Peca), da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, em parceria com a Prefeitura de Limeira, encerrou as atividades nesta terça-feira, 31, com um balanço positivo. Foram atendidos 600 pacientes e realizados 100 exames de ultrassom; 29 visitas domiciliares; e 65 avaliações auditivas. Todos os procedimentos foram gratuitos.
Segundo o coordenador orientador do Peca e chefe do Departamento de Ciências Médicas da faculdade, Paulo Carrara de Castro, cada paciente foi atendido por três especialistas, em média, totalizando 1.800 procedimentos em seis dias de trabalho. “O desenvolvimento do programa em Limeira foi muito bom, apesar das chuvas que atingiram a cidade nos últimos dias. Houve casos que proporcionaram discussões interessantes entre estudantes, residentes e professores”, frisou.
Carrara afirmou que um terço dos casos foi resolvido durante os atendimentos na Emeief Major José Levy Sobrinho, local adaptado para receber o Peca. O restante precisará de acompanhamento médico por parte dos profissionais da rede municipal de saúde. “Cinco casos eram de maior complexidade, e se necessário, poderão ser encaminhados à Santa Casa de São Paulo”, disse. A Secretaria de Saúde informou que a coordenação do Peca fará uma 'carta de recomendação' aos centros de saúde de origem do paciente, sugerindo hipótese de diagnóstico e exames complementares para todos os casos pendentes.
A coordenadora geral do Peca e estudante do quarto ano de Medicina da Santa Casa, Gabriela de Arantes, elogiou o suporte oferecido pela Prefeitura de Limeira para sediar o programa. “Foi uma das melhores estruturas que encontramos desde a criação do Peca. A escola que serviu de alojamento (Emeief Profª Maria Apparecida de Luca Moore) apresentou instalações adequadas e recebemos todo o apoio no fornecimento da alimentação”, disse.
Uma das pacientes atendidas hoje, Adjane Ferraz, 40, mostrou-se satisfeita com o atendimento. Ela procurou o Centro de Saúde da Família do Parque Hipólito em 16 de janeiro e uma semana depois já conseguiu agendar uma consulta com umespecialista participante do Peca. Após atendimento com fonoaudióloga, psicóloga e ginecologista, ela guardava a quarta consulta do dia enquanto opinou sobre a iniciativa: “Essa ideia é sensacional e não deve morrer nunca”, mencionou.
