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Evento em Limeira discute evasão no trabalho inclusivo
20/10/2022 | 15h51
Evento em Limeira discute evasão no trabalho inclusivo

Um evento alusivo à 19ª Semana de Prevenção às Deficiências Físicas, Intelectuais e Sensoriais debateu, hoje (20), “A prevenção da evasão no trabalho inclusivo”. Realizado no anfiteatro do Senac, o encontro buscou ampliar o debate e minimizar a evasão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A iniciativa é do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPD) e da Secretaria de Saúde.

Participaram do evento, a vice-prefeita Erika Tank, que representou o prefeito Mario Botion, o vereador Betinho Neves, a presidente do CMDPD, Adriana Casimiro, o chefe do Setor de Garantias dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Douglas Aparecido Antonio (Robinho), e a responsável pelo núcleo de capacitação e humanização da Secretaria de Saúde, Benedita Faustino Duarte, além de pessoas ligadas a empresas, trabalhadores e especialistas em recursos humanos.

Para Adriana, o evento foi um espaço de reflexão sobre a importância da inclusão. “Refletimos como é a vida da pessoa com deficiência em um ambiente de trabalho”, explicou. “Esse encontro visa pensar sobre a evasão dessas pessoas no trabalho inclusivo, para que elas tenham mais oportunidades de estar e permanecer no mercado”, complementou Robinho.

Supervisora de treinamento e desenvolvimento de pessoas da Santa Casa de Limeira, Paula Cechinato participou de uma mesa de discussões e apresentou a experiência do hospital na contratação de pessoas com deficiência. “Temos 68 pessoas com deficiência empregadas na Santa Casa, que tem esse projeto há 16 anos, com resultados muito positivos. Hoje, a média de permanência delas no hospital é de quatro anos”, afirmou.

Durante o evento, foram apresentados cases de sucesso. Um deles é Suelson Rodrigo Felipe Casimiro, que atua há 9 anos no setor de produção da empresa Ajinomoto e tem deficiência intelectual. Ele agradeceu, em especial, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), que auxiliou na sua admissão à empresa. “Se não fosse a Apae, eu não estaria até hoje na Ajinomoto”, enfatizou Suelson.

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