Inaugurado no dia 31 de março de 2021, o viaduto até então conhecido como “Barroca Funda” - que liga o Centro de Limeira à região Sul do município - passará a receber a denominação de Monsenhor Gustavo Mantovani. A escolha do nome da estrutura viária foi definida na tarde desta segunda-feira (15), conforme eleição realizada na Câmara Municipal.
Os três finalistas habilitados para a eleição foram definidos por critérios previstos em legislação proposta para designar o nome do viaduto. As indicações inicialmente foram abertas à sociedade e analisada por comissão específica criada no Poder Executivo. Os secretários Farid Zaine (Cultura) e Sérgio Moreira (Comunicação Social) acompanharam todos os trabalhos da comissão.
No início do processo eleitoral na Câmara, coube a secretária Marcela Siscão (Habitação), integrante da comissão, detalhar as informações que resultaram nos três nomes.
A escolha do nome do viaduto por meio de um concurso aberto à comunidade foi uma iniciativa do prefeito Mario Botion, como forma de garantir um procedimento democrático e transparente e com a participação de toda a sociedade. “A obra do viaduto foi de grande relevância para a cidade, e nada como definir o nome por meio de uma escolha democrática”, declarou o prefeito.
Ainda conforme a legislação que norteou a eleição, tiveram direito a voto, o prefeito Mario Botion, a vice-prefeita Erika Tank, todos os secretários municipais e presidentes de autarquias, além dos 21 vereadores. Por fazer parte da comissão, a secretária Marcela Siscão se absteve de votar. No total, foram 41 votantes.
Monsenhor Gustavo Mantovani, que foi padre da Paróquia de São Benedito por mais de 50 anos, foi eleito com 26 votos; seguido de Orlando Cavichia, que obteve 8 votos ; e Raphael Corrêa da Silva, que teve 5 votos. Duas pessoas decidiram anular o voto.
Agora, o Executivo vai elaborar um projeto de lei para designar o nome do monsenhor para o viaduto.
O viaduto é a mais importante obra viária do município nos últimos 20 anos. A construção ocorreu em tempo recorde de um ano.
DEMOCRÁTICO E TRANSPARENTE
“Por meio de um projeto de lei, nosso objetivo era que toda a comunidade pudesse participar da escolha do nome do viaduto. Foi uma escolha bastante democrática, e um trabalho bastante criterioso da comissão. “Todos os três nomes são importantes, mas o do monsenhor foi o mais votado”, reforçou Mario Botion.
Integrante da comissão, Marcela Siscão, citou o trabalho do grupo. “Fizemos seis reuniões durante quatro meses, um trabalho criterioso”, afirmou. “O concurso foi bastante exitoso, e o nome do monsenhor também foi o mais citado pela população. A situação reflete ainda mais o teor democrático de todo o processo”, relatou.
“O processo foi muito transparente. A Câmara e a Prefeitura realizaram um trabalho importante. E um nome relevante na cidade acabou sendo eleito”, opinou Sidney Pascotto, o Lemão da Jeová Rafá, presidente da Câmara.
