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ESTIAGEM
Botion discute medidas para enfrentar queimadas na cidade
16/07/2021 | 18h36
Botion discute medidas para enfrentar queimadas na cidade

O prefeito Mario Botion reuniu-se na tarde desta sexta-feira (16), no Paço Municipal (Edifício Prada), com integrantes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e secretarias municipais para planejar estratégias de combate a focos de incêndio em Limeira. Participaram da discussão, a vice-prefeita Erika Tank, a secretária de Meio Ambiente e Agricultura, Simone Zambuzi, o secretário-chefe de Gabinete, Edison Moreno Gil, o secretário de Segurança Pública e Defesa Civil, Wagner Marchi, além de diretores da Secretaria de Obras e Serviços Públicos e de Mobilidade Urbana.

Com a crise hídrica e a falta de chuvas, Botion ressaltou a importância de alinhar o trabalho do Corpo de Bombeiros e da Administração Pública, bem como, a implantação de novas ações que minimizem o problema das queimadas na cidade. Dentre as estratégias, o chefe do Executivo citou a necessidade do apoio das grandes empresas do município, de citricultores e da população como um todo (boa parte dos focos ocorrem em terrenos baldios).

Durante o período de estiagem, que vai de abril a setembro, o comandante o Corpo de Bombeiros de Limeira, Erik Dias Fernandes, afirmou que há normalmente um aumento das ocorrências de incêndio. Porém, ele alertou para uma elevação súbita nesses registros agora em 2021, quando o Corpo de Bombeiros atendeu, desde 1º de abril, 229 chamados – boa parte na região do Geada.

Para mostrar essa evolução, ele apresentou o comparativo do volume de registros de queimadas desde 2017 (levando-se em conta todo o período de estiagem). Naquele ano, foram 150 atendimentos. Em 2018, o número subiu para 235 registros e retrocedeu ligeiramente em 2019, quando foram efetuadas 220 ações dessa natureza. A tendência de queda manteve-se no ano passado, com 208 atendimentos.

O comandante observou que, mesmo com a ampliação da área de atuação da corporação, que passou a atender os municípios de Artur Nogueira, Engenheiro Coelho e Cosmópolis, é possível notar o agravamento da situação, principalmente, levando-se em conta que ainda faltam dois meses e meio para o fim do período de estiagem.

 

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