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INTEGRAÇÃO
Coral muda rotina da UBS do Jd. Aeroporto
31/05/2019 | 13h48
Coral muda rotina da UBS do Jd. Aeroporto

Uma apresentação de coral encheu de alegria a Unidade Básica de Saúde do Jd. Aeroporto, nesta sexta-feira (31), em Limeira. Aproximadamente 15 cantores, acompanhados ao violão pelo agente comunitário de saúde Cristiano Neves de Lima, interpretaram sucessos como “Aleluia”, “Como uma onda” e “Seguindo o trem azul”. A iniciativa faz parte das ações do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), da Secretaria de Saúde, visando o fortalecimento de vínculos entre a comunidade e a UBS.

A fonoaudióloga do Nasf responsável pela atividade, Edvânia Chinellato, conta que o coral foi criado há um ano com a proposta de melhorar a qualidade de vida, e principalmente, a memória dos idosos que residem na região. “A música traz a memória afetiva dessas pessoas. Os participantes escolhem as músicas que querem cantar e gostam de fazer as apresentações, o que estimula a autonomia e a motivação”, frisou.

Os ensaios ocorrem toda sexta-feira, às 8 da manhã, no salão da Igreja Jesus Cristo Bom Pastor (Rua José Joaquim Duarte do Páteo, 222). Nas aulas, a fonoaudióloga ensina exercícios que trabalham a musculatura envolvida no canto. “Conforme as pessoas vão envelhecendo, algumas dificuldades relacionadas à voz podem surgir. Nesse sentido, damos orientações para manter a boa saúde vocal, incluindo a ingestão frequente de água”, frisou. Edvânia ressalta que há vagas disponíveis, e para participar, basta comparecer à igreja, no horário do ensaio.

Uma das integrantes do coral é Lindaura dos Santos, de 66 anos. Ela conta que ingressou nas aulas de canto há 6 meses e que está animada com os resultados. “Amo a música, me sinto muito feliz em participar do coral, é algo que me faz bem”, frisou. A “coralista” incentivou o ex-marido, Osvaldo Ignácio da Silva, de 78 anos, a acompanhá-la aos ensaios. Quando era mais novo, Osvaldo disse que chegou a dar aulas de violão em São Paulo. Atualmente, com dificuldade de locomoção devido ao Parkinson, ele precisa ser amparado para ficar em pé, durante as apresentações. Porém, a doença não o impede de cantar. “A música é minha terapia”, declarou.

 

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