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Integração e intersetorialidade foram propostas de encontro de Vigilância em Saúde
05/06/2017 | 17h25
Integração e intersetorialidade foram propostas de encontro de Vigilância em Saúde

A Oficina Preparatória para a 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde foi realizada nesta segunda-feira (5), no Teatro Nair Bello. Organizado pela Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria de Saúde, o evento contou com a participação de vários integrantes da pasta, bem como do Conselho Municipal de Saúde.

 

A iniciativa teve como objetivo elaborar propostas para as conferências Regional, Estadual e Nacional que serão realizadas nos próximos meses. Segundo o diretor da Vigilância em Saúde da prefeitura, Alexandre Ferrari, será a primeira vez no Brasil que diversos segmentos sociais participarão de uma Conferência Nacional voltada exclusivamente ao tema.

 

Ele ressaltou que a Vigilância em Saúde, assim como a Assistência à Saúde e a Promoção à Saúde são as áreas que compõem a Política de Saúde Pública do país. “As bases da Saúde Pública surgiram com a histórica 8ª Conferência Nacional de Saúde Pública, de 1986, cujo relatório final serviu como subsídio para os princípios da saúde previstos na Constituição de 1988 e para a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). O movimento iniciado no final dos anos 1980 culminou na formatação do sistema de saúde pública que temos hoje, universal e igualitário”, afirmou.

 

As discussões de hoje ocorreram em torno de cinco eixos temáticos, são eles: O papel da Vigilância em Saúde na integralidade do cuidado individual e coletivo em toda a rede de atenção à saúde; Acesso e integração das práticas e processos de trabalho das vigilâncias epidemiológica, sanitária, em saúde ambiental e do trabalhador e dos laboratórios de saúde pública; Acesso e integração dos saberes e tecnologias das vigilâncias; Responsabilidades do Estado e dos governos com a Vigilância em Saúde; Gestão de risco de estratégias para identificação, planejamento, intervenção, regulação, ações intersetoriais, comunicação e monitoramento de riscos, doenças e agravos à população; Monitoramento de vetores e de agentes causadores de doenças e agravos, inclusive as negligenciadas; Implementação de políticas intersetoriais para promoção da saúde e redução de doenças e agravos; Participação social no fortalecimento da Vigilância em Saúde.

 

A principal proposta, conforme Ferrari, foi no sentido de fortalecer ações de educação e comunicação de Vigilância em Saúde. “A ideia central é trabalhar de forma intersetorial e integrada a outros órgãos públicos que indiretamente contribuam para a saúde pública”, disse. Em relação à promoção em saúde, os participantes discutiram a necessidade de trabalhar pela mudança do comportamento da população para criar hábitos saudáveis. “Mais do que fornecer medicamentos e tratamentos, é preciso incentivar a adoção de atitudes individuais que possam contribuir para a manutenção da saúde pública”, frisou.

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