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Ceprosom e Fundo Social formam 321 alunos
07/04/2017 | 11h41
Ceprosom e Fundo Social formam 321 alunos

O Ceprosom (Centro de Promoção Social Municipal) e o Fundo Social de Solidariedade formaram 321 alunos na noite desta quinta-feira (06). O evento aconteceu no Teatro Nair Bello e contou com as presenças do prefeito Mário Botion, da primeira-dama e presidente do Fundo Social Roberta Franceschi Botion, e da presidente do Ceprosom Aucélia Damaceno.

Todas as turmas começaram em janeiro e, conforme o prefeito, foi uma prioridade nesta gestão. “A intenção do nosso governo é de preparar pessoas para as oportunidades que podem aparecer”, disse ele em seu discurso. Botion também lembrou que desde o começo do ano estão sendo ofertados cursos em várias regiões de Limeira de forma descentralizada, como na área rural. “Estamos fazendo isso com os cursos, serviços, atividades culturais e atendimento social”, afirmou.

Para a presidente do Ceprosom, o número de vagas ofertadas mostra o comprometimento e preocupação com a capacitação e inclusão socioprodutiva. “O curso é uma ferramenta para que essas pessoas ganhem mais espaço no mercado de trabalho”.

Os cursos de cabeleireiro masculino, manicure e pedicure, penteados, e designer de sobrancelha são oferecidos pelo Polo de Beleza, do Fundo Social de Solidariedade. O curso de informática foi ministrado pelo Iben (Instituto Brasileiro para Educação e Negócios) e foi ofertado na sede do Ceprosom, no Centro Comunitário do Jardim Ouro Verde, no Centro Comunitário do Odécio Degan e no CR (Centro de Ressocialização).

Já o curso de pintor foi ofertado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, organizados pelo Ceprosom e pela Secretaria de Desenvolvimento, Turismo e Inovação do município. As aulas práticas ocorreram no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) Casa das Famílias e no CRAS Dutra.

EXEMPLO

Luciene Bernadete dos Santos completou o curso de informática e fez questão de participar da formatura para retirar seu diploma. Ela viveu 8 anos em situação de rua e foi usuária de crack por 20 anos, até que recebeu o atendimento de assistentes sociais do Ceprosom e foi acolhida na Casa de Convivência. “Passei fome, passei frio, até ser acolhida. Morei quatro meses na Casa de Convivência. Voltei a estudar para terminar o segundo grau e a primeira falta que tive na escola foi a de hoje, para receber meu certificado”, contou. Para ela, o curso de informática abriu as portas para uma nova vida. “Antes eu não sabia nem ligar o computador. Agora, eu faço até o trabalho da escola. Acho que essa é uma oportunidade para eu conseguir um emprego”, falou. O objetivo de Luciene é ser radiologista. “A história da Luciene nos motiva a continuar com esse trabalho. Nós queremos qualificar o maior número de pessoas, dar uma oportunidade de ter uma renda extra ou melhorar a condição salarial com um novo curso”, afirmou a presidente do Fundo Social de Solidariedade.

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