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JANEIRO ROXO
Campanha de conscientização sobre hanseníase segue em Limeira
10/01/2022 | 08h49
Campanha de conscientização sobre hanseníase segue em Limeira

Limeira segue com a campanha Janeiro Roxo de conscientização sobre a hanseníase. Promovida pela Secretaria de Saúde e realizada anualmente, o objetivo é sensibilizar a população sobre os sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento da hanseníase, doença crônica e contagiosa, mas que tem tratamento gratuito em Limeira. A campanha é em alusão ao Dia Nacional de Combate à Hanseníase, lembrado em 28 de janeiro.

Neste ano, além de publicações nas redes sociais alertando sobre os sintomas, a Prefeitura de Limeira vai promover uma busca ativa nas UBSs Belinha Ometto 1, Belinha Ometto 2, Lagoa Nova, Anavec, Boa Esperança e Odécio Degan. As pessoas que passarem por atendimento nessas UBSs serão questionadas sobre eventual presença de machas na pele, para posterior avaliação médica.

Além disso, a Vigilância Epidemiológica vai promover uma busca ativa de pacientes que já finalizaram o tratamento contra a doença, além de seus familiares, para uma consulta médica de reavaliação. Dependendo da gravidade, o tratamento pode levar até um ano. Em Limeira, segundo a vigilância, foram registrados oito casos da doença em 2021. Já em 2020, foram cinco casos.

Gerente da Vigilância Epidemiológica, Amélia Maria da Silva destaca que o diagnóstico precoce da doença é importante para evitar as deformidades físicas provocadas pela doença. “Ao identificar manchas que não doem, não incomodam e não possuem sensibilidade no local, orientamos que as pessoas procurem por uma unidade de saúde mais próxima de casa”, alerta Amélia.

Ela explica que, além de evitar deformidades físicas, o diagnóstico prévio evita maior contágio da doença. “A hanseníase tem cura. Em Limeira, são oferecidos, gratuitamente, o diagnóstico e o tratamento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Uma vez identificada a doença, o paciente é encaminhado para a vigilância, onde o tratamento da doença tem início”, enfatiza.

SINTOMAS

Os primeiros sinais da hanseníase, causada pelo Bacilo de Hansen, são manchas avermelhadas ou esbranquiçadas na pele, que não coçam, não causam dor e não incomodam. Em algumas áreas, no entanto, pode haver a sensação de formigamento e dormência.

O contágio ocorre pelo convívio direto e prolongado, por meio da respiração de gotículas eliminadas no ar pela tosse, pela fala e pelo espirro de uma pessoa com hanseníase. O tratamento, gratuito na rede municipal de saúde, pode durar de 6 meses a 1 ano, dependendo da forma em que se apresente a doença.

Mais informações e orientações podem ser obtidas na Vigilância Epidemiológica (Avenida Ana Carolina Barros Levy, 650, Centro) e pelos telefones 3442-5984 e 3441-1914.

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